Prevejo um futuro repleto de comunidades que estarão saturadas de tantos bytes. Em que as pessoas voltarão a olhar nos olhos umas das outras e conversar sem olhar as atualizações de um dispositivo móvel.
Uma ruptura total entre ser e máquina.
A tecnologia a cada dia se apropria mais e mais do seu dia. Para algumas pessoas ela se tornará tóxica.
O mundo a cada dia é mais composto por comunidades dos mais variados gêneros e ideologias. Fragmentado.
E haverá uma comunidade que irá desacelerar. E novos grupos surgirão.
A sociedade do consumo cria a cada dia novos mecanismos que substituem os humanos por máquinas. As máquinas sempre serão mais produtivas. E assim, pouco a pouco, o ser humano em muitas de suas funções se tornará dispensável.
Muitos cientistas querem tornar-se Deus. Humanizam robôs e desumanizam a si mesmos. O afeto falso de máquinas será uma realidade ainda mais deplorável. E muitos irão aderir. No oriente, principalmente no Japão isto é uma obsessão. Já está virando realidade. As consequências disto serão graduais.
Aos poucos, um robô aparece ajudando um idoso. Tudo será lindo e todos irão aplaudir.
Em seguida, aparecerá robôs sendo vendidos em todos os lugares e para todas as finalidades. Será a era robótica. Muitos irão gostar e muitos irão odiar.
O seleto grupo de pessoas que estiver ganhando dinheiro gostará mais. Haverá todos os tipos de robôs à venda.
E assim muito se perderá. A ruptura mostrará um novo caminho.
Um caminho que já existiu há tempos, no passado.
E esta será a trajetória das comunidades saturadas de tanta "evolução".
As pessoas querem evoluir, mas não se perguntam para onde toda esta tecnologia nos leva.
É uma inteligência, envolta em ganância e estupidez.
"Existe um tempo para ousadia e um tempo para cautela, e o homem sábio sabe o momento de cada um deles". (Sociedade dos poetas mortos)
Stefan