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O tempo que
faz sangrar, também faz curar.
A dor que
percorre as veias da alma,
é aquela que
reside na mente...
... há um
sentimento vago que atormenta.
Uma incompreensão
profunda e inquietante,
que se assemelha
a uma ferrugem que corrói o aço,
que oxida a
razão e oxigena a emoção.
A emoção alienante,
Positiva e
negativa,
Nunca racional,
mas o que importa?
Viver é
sentir. É errar. É corrigir os erros.
É sobrelevar
as perdas. Perdas?
Inalar a toxidez
dos pensamentos soturnos,
Acordar sem
perspectivas.
Chorar sem
ter controle... para um anjo?
Intensos
abalos afetivos,
A
resiliência me arranca da deformação,
Sem quaisquer
cuidados.
Retorno a
que forma?
A uma forma
desconhecida, porém melhor do que antes.
Mais sofrida,
mais despida, mais vivida.
Tempo de
lidar com esse novo eu.
De enfrentar
olhares e julgamentos,
Reconquistar
confianças,
Desafiar o medo
tatuado no espírito.
Tempo... abençoado
seja o tempo.