Em 2002 estreava o BBB na Rede Globo de televisão. O
programa se mantém no ar até hoje, repetindo a mesma fórmula de sempre. Pessoas
bonitas se relacionando de todas as formas e expondo os mais diversos
sentimentos em rede nacional.
Relações são construídas e destruídas com base no interesse
em permanecer no programa. O prêmio de 1 milhão é a cereja do bolo. Amores
falsos, casais instantâneos são formados para alimentar a imaginação da
audiência.
A sociedade continua assistindo ao BBB, mas adotou outros
mecanismos para sua distração. As redes sociais se proliferaram e atualmente
quem é o BBB perto delas.
Hoje, a intimidade de pessoas que você conhece pode ganhar a
rede. Uma briga de namorados acontece e um novo vídeo surge. Uma mulher manda
nudes para o ficante e a foto circula em vários celulares e por aí vai. O BBB
está sendo superado.
Algumas pessoas passam horas intermináveis conectadas ao
whatsapp, em grupos que não agregam absolutamente nada. Vídeos engraçados,
memes, piadas e mais piadas, vazamentos de fotos e vídeos de pessoas comuns e
famosas fazendo sexo, correntes e mais correntes.
Informações que são compartilhadas sem o menor critério.
Tudo é repassado, o importante é repassar. No dia seguinte você não se lembra
do que viu no dia anterior. O volume de informações que recebemos é
extremamente alto.
Se você não parar para viver sua vida, criar coisas,
construir algo viverá a vida dos outros. E a sua vida?
Oscar Wilde, escritor britânico diz que “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas
existe”.
O criador do whatsapp está bilionário. Com a vida feita. O
criador do Facebook mais bilionário ainda. Até comprou o whatsapp. Se ele
estiver sofrendo ele vai sofrer nos alpes suíços, em Paris, numa ilha
paradisíaca. E você?
Selecionar o que é informação de qualidade num mundo com
tantas informações inúteis é fundamental para sobreviver.
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