terça-feira, 7 de março de 2017

O Marketing das Religiões


A religião virou um dos grandes negócios do final do século XX e início do século XXI. A disputa entre as petencostais e católica atingiu o auge na atualidade. Estratégias absurdas em nome de Deus para o alcance maior do público-alvo, o fiel. E o negócio prospera até mesmo em garagens. Nas petencontais pastores se proliferam. A isenção no imposto de renda em doações de qualquer tipo é um excelente ponto de partida. O dízimo nunca ficará antiquado, mas foi aprimorado. Doações de imóveis, veículos e joias são imunes aos olhos da Receita Federal.

A religião católica perdeu muitos fieis para as petencostais, pois estava acomodada. O próprio Papa era antiquado para os tempos atuais. Bento, com seu perfil conservador andava contra a maré. Francisco veio para mexer nas entranhas do conservadorismo católico. Está sacudindo a Igreja, quebrando protocolos inúteis, almoçando com padres em refeitórios comuns, abandonando toda pompa a quem tem direito. Os jovens já não vão tanto a Igreja, a linguagem deve ser outra. 

A Igreja Evangélica observou isto logo e se lançou nas mídias, canais de televisão. Pastores com ótima retórica e poder de convencimento arrancam até o último centavo dos fiéis alienados e com medo de Deus. Arder no fogo do inferno eternamente ninguém quer. A linguagem do medo se prolifera. E quem não doar não terá direito a entrar no Paraíso, não terá direito a prosperar. É um discurso objetivo e com grande eficácia. Há aqueles que até compram um lote no céu, visando o futuro. Para os jovens tem encontros de música e baladinhas do Senhor. 

O Islamismo também sabe fazer a cabeça das pessoas. Quem morre como mártir em nome de Alá tem direito a 72 virgens no paraíso. É uma excelente estratégia de marketing, pois fideliza tanto o fiel que ele é capaz de se explodir pela causa. Já as mulheres só tem direito a um homem no paraíso, mas este seria o homem perfeito e também teriam direito a sentar ao lado de Maomé. E esse papo cola! Haja atentados!



Dostoiévski dizia, “Eu penso que se o diabo não existe e foi simplesmente criado pelo homem, este fez à sua imagem e semelhança”.
Eu também.
Stefan


*Quero agradecer aos amigos que estão lendo o blog, me ajudando com dicas e acompanhando fielmente as postagens. Fico muito feliz, porque tenho prazer em escrever e ser lido é bom demais. Valeu mesmo! 

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