segunda-feira, 15 de maio de 2017

Haters: entre o ódio e a covardia


Na sociedade atual dois mecanismos servem de meios para disseminação do ódio e da raiva: o carro e o computador.

Motoristas são agressivos nos seus veículos diante do trânsito caótico. Já os haters são vorazes atrás do computador. Muitos se escondem em perfis falsos e utilizam deste mecanismo para disseminar o ódio pelo vasto mundo da internet. Para quem não conhece, hater "é um termo usado na internet para classificar pessoas que postam comentários de ódio ou crítica sem muito critério".

É o que mais existe atualmente. Pessoas do nosso próprio facebook são intolerantes a opiniões contrárias e destilam seu ódio. Em tempos de política e lava jato no Brasil nem se fala. Se a pessoa é de esquerda, de direita ou de centro vai ter que lidar com os haters de plantão. Que falam um monte de bobagem sem fundamentos.

Que se consideram os sabichões, mas não abrem um livro para ler, não se instruem e no fundo são mais massa de manobra do que imaginam.
Umberto Eco disse "As redes sociais deram o direito à palavra a legiões de imbecis que, antes, só falavam nos bares, após um copo de vinho e não causavam nenhum mal para a coletividade".

É o que ocorre com frequência. Essa pluralidade de opiniões infundadas, é um mar de lama que assola a população. O pior é quando se destinam a destruir uma pessoa. É muita falta do que fazer e excesso de imbecilidade.

A onda de bolsonáticos é assim, os coxinhas que só enxergam defeitos no PT também são outra classe de haters. Os esquerdopatas que só enxergam corrupção na direita também são outro grupo de fanáticos. Acaba que vira um empurra-empurra de acusações e no fundo está difícil encontrar um bom candidato para as próximas eleições.

Chega a ser doentio. Uma pessoa que se esconde atrás de um perfil falso para propagar sua raiva deveria se internar. É, sem dúvida, um ato de covardia. Esses também são assassinos, bandidos, fascistas.

Já os que não se escondem deveriam ser menos radicais, pois na política brasileira tudo pode acontecer. O caos já se instalou em todos os níveis e a corrupção exala por todos os lados, inclusive na própria sociedade.

Encerro com uma frase de Alexandre Dumas: "O orgulho de quem não pode construir é destruir". 

Stefan



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